O Homem, ao lado dos insectos e microrganismos é considerado como um outro inimigo dos livros e documentos, apesar de pensarmos e tentarmos idealizá-lo como o mais cuidadoso guardião dos mesmos.
Pois, a acção do Homem, embora consciente ou inconsciente dos seus actos, é um dos maiores agressores do papel. O mero e simples uso normal, o manuseio do documento é o suficiente para degradar esse material. A acidez e a gordura do suor das mãos, em contacto com o papel, produzem acidez e manchas. Também são nocivos os maus tratos como: rasgar, riscar, dobrar, escrever, marcar, colocar clips, grampos metálicos, colar fitas, etc. Essas atitudes são comuns, tendo-se tornado um hábito entre as pessoas que não pensam na preservação do documento e que se importam somente com a informação contida no mesmo, não tendo em consideração os possíveis danos que vão causando, na sua maioria irreversíveis.